9.7.10
Se queres saber de mim
Que tal fazer assim
no açafate da memória
toda lamúria e metas
em descuido notarás
procure no poema que escrevo
que saem por aí, a vagar
Alcatifa dos passos que me
seguem
de cameleira em cameleira
cativa de um nobre cavaleiro
negro, dono de todas as letras
Mas não queira falar por mim
nem julgue o meu modo de amar
escrevo para alimentar a alma
se não o faço... foge-me o ar
Escrevo como as asas de um Anjo
batem ao voar,
escrevo para sentir o pulsar da
vida a percorrer meu ser
e Assim... escrevo para viver!
Bárbara Lins - Almeirim 2008
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