28.2.10
17.2.10
Vieste nesta espuma branca,
como uma teia...
Numa dança de instantes. Chegaste.
Acordaste-me. E este estado é uma
atmosfera de noites excessivas,
de reflexos precisos no meu rosto,
nos meus olhos agora encaracolados
na nitidez das tuas mãos.
O meu vício é, precisamente,
a falta de ti.
(Uma espiã na casa do amor)
14.2.10
13.2.10
Num canto seu casaco noutro taças
Espalhadas pérolas, um colar arrebenta
Ouve-se tilintares.
Em descompasso junto aos corpos colados
Em dança, um tango em Paris, mas aqui
acolhe-me em asas, laça-me, enlaça-me
Cheira-me como fêmea, morde-me faminto
Desabrocha-me em vinhos molhados
Colhe-me em sedas, acolhe-me cansado.
Beijos sem pudor, o meu sorriso e meu calor
Aqui ou em Paris, o que sempre quis
sua pele , minha pele, o amor maior.
C. T.
12.2.10
11.2.10
haviam sido intensamente maravilhosas,
como todas as chamas multicolores
de um engenhoso fogo de artifício,
irrupções de sóis e neons
explodindo no interior do corpo,
velozes cometas
dirigidos a todos os centros de prazer,
estrelas cadentes de profundas alegrias..."
(Do livro Uma Espiã Na Casa Do Amor )
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