25.7.10
Aldrabice
Nobre o caminho dos teus rastros
Que levaram nos teus pés
os meus encantos
Sigo chão de Aldrabice
Que a luz branda seja guia
Noite e dia não dê trégua
Assim não morrerei
Sem teus abraços em teus braços
Que me guardam em
noite fria!
Aut. Anita borges - Joly Távora - Porto 2007
fragmento do livro "Luar do Porto"
"Sou tantas...sou várias
que por vezes, perco-me
de mim"
aut.Charllote Lady
9.7.10
Se queres saber de mim
Que tal fazer assim
no açafate da memória
toda lamúria e metas
em descuido notarás
procure no poema que escrevo
que saem por aí, a vagar
Alcatifa dos passos que me
seguem
de cameleira em cameleira
cativa de um nobre cavaleiro
negro, dono de todas as letras
Mas não queira falar por mim
nem julgue o meu modo de amar
escrevo para alimentar a alma
se não o faço... foge-me o ar
Escrevo como as asas de um Anjo
batem ao voar,
escrevo para sentir o pulsar da
vida a percorrer meu ser
e Assim... escrevo para viver!
Bárbara Lins - Almeirim 2008
4.7.10
Tenho dias onde a música
suave invade a minha
saudade aciona o controle
do tempo e voa nas asas
do vento
tenho dias em que fujo de mim
outros nem tanto assim
pois corro para te encontrar
e os dias em que mais
me acalenta tudo o que
sou, o meu fado, são os dias em
que chegas
a me enlear sonhos
tão intensos que até penso
que valem por todos os
meus dias
aut. Alícia Lorn - Poemas e contos
Portugal-2007
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